Artilheiros: Solanke 5′, Kulusevski 11′, Son 90+7′; Sancho 17′, Palmer 61′ (P), 84′ (P), Fernández 73′
O Chelsea mostrou resiliência e determinação ao superar uma desvantagem de dois gols para garantir uma vitória emocionante por 4 a 3 sobre o Tottenham Hotspur em um eletrizante clássico de Londres. Isto marcou o terceiro triunfo consecutivo do Chelsea na Premier League contra o Spurs, estendendo a sua invencibilidade para oito jogos em todas as competições.
Domínio inicial do Spurs pune erros do Chelsea
A partida começou de forma dramática, com Tottenham aproveitando as primeiras falhas defensivas do Chelsea. O infeliz deslize de Marc Cucurella permitiu a Brennan Johnson avançar e fazer um cruzamento certeiro, que Dominic Solanke desviou para a rede à frente de Levi Colwill. As dificuldades de Cucurella continuaram quando outro deslize aos 11 minutos levou Dejan Kulusevski a desferir um remate preciso a Robert Sánchez, aumentando a vantagem dos Spurs.
Cristian Romero, do Tottenham, foi forçado a deixar o campo apenas 15 minutos após retornar de lesão. Isso provavelmente também contribuiu para que o Chelsea encontrasse uma tábua de salvação quando Jadon Sancho cortou para dentro e desferiu um chute impressionante que ricocheteou na trave e caiu na rede, reacendendo a disputa.
Chances em abundância enquanto ambos os lados lutam
O Chelsea pressionou pelo empate, com Cole Palmer chegando perto, mas não conseguindo aproveitar uma oportunidade clara. Na outra ponta, Son Heung-min errou por pouco o canto superior, enquanto Fraser Forster fez excelentes defesas para negar Palmer e Pedro Neto em rápida sucessão.
Os Spurs também tiveram seus momentos, quando o cabeceamento de Pape Matar Sarr acertou a trave e Solanke não conseguiu acertar um chute de Son. O clima aquecido culminou em uma breve interrupção quando objetos foram jogados em campo pelos torcedores do Spurs, aumentando a tensão. Antes do intervalo, Radu Drăgușin fez um bloqueio crítico para negar a Nicolas Jackson um potencial empate.
Chelsea ruge de volta após o intervalo
O Chelsea surgiu com renovado vigor no segundo tempo, determinado a empatar o placar. Sancho e Cucurella combinaram de forma eficaz, mas Forster mais uma vez se manteve firme para negá-los. Enzo Fernández chegou dolorosamente perto com um remate em arco que errou o alvo por centímetros.
Os problemas dos Spurs se aprofundaram quando Brennan Johnson deixou o campo lesionado. Momentos depois, o desafio imprudente de Yves Bissouma sobre Moisés Caicedo rendeu ao Chelsea um pênalti. Cole Palmer avançou com confiança para converter, restaurando a paridade faltando meia hora para o fim do jogo.
Domínio do Chelsea garante vitória
Apesar das tentativas dos Spurs de recuperar a liderança – destacadas por uma oportunidade de ouro perdida por Son e um cabeceamento de Micky van de Ven ao lado – foi o Chelsea quem assumiu o controle. O jogo de pés deslumbrante de Palmer na área preparou Fernández, que chutou para a rede e colocou o Chelsea à frente pela primeira vez.
A noite do Tottenham foi de mal a pior quando Van de Ven também saiu de campo lesionado. Outro pênalti concedido ao Chelsea viu Palmer encaixar friamente um panenka, cimentando ainda mais o domínio do Chelsea. Embora Son tenha conseguido um gol tardio, era tarde demais para o Spurs.
Chelsea sobe enquanto o Spurs luta
Esta vitória leva o Chelsea ao segundo lugar na tabela da Premier League, mostrando a sua forma consistente. O Tottenham, por sua vez, está nove posições atrás, lutando contra derrotas consecutivas no campeonato. Para a equipa de Ange Postecoglou, foi um dia de derby amargo, enquanto o Chelsea comemorou uma vitória muito disputada e merecida.
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