As 6 piores transferências da história da Premier League

 

A Premier League é conhecida por seu futebol de alta octanagem, escalações repletas de estrelas e taxas de transferência exorbitantes. No entanto, nem todas as contratações de muito dinheiro correspondem às expectativas. Hoje, a EPLNews investiga as seis piores transferências da história da Premier League, destacando as taxas envolvidas, as estatísticas dos jogadores e o impacto (ou a falta dele) nas suas respetivas equipas.

6. Bebe para o Manchester United

Taxa de transferência: £ 7,4 milhões

De/até: Vitória Guimarães para o Manchester United

Ano: 2010

 

Uma das transferências mais desconcertantes da história da Premier League, a contratação de Bebe ao Vitória Guimarães pelo Manchester United em 2010, por £ 7,4 milhões, deixou muitos coçando a cabeça. Sir Alex Ferguson admitiu que nunca tinha visto o jogador em ação antes da transferência.

 

Estatísticas no Manchester United:

– Participações: 2 (Premier League)

– Metas: 0

– Assistências: 0

 

A falta de experiência e qualidade de Bebe ficou evidente desde o início. Ele fez apenas duas partidas na Premier League pelo United antes de ser emprestado várias vezes. A sua transferência continua a ser um caso curioso de observação equivocada e de fé equivocada.

5. Roberto Soldado para o Tottenham Hotspur

Taxa de transferência: £ 26 milhões

De/para: Valência para Tottenham Hotspur

Ano 2013

 

Os Spurs contrataram Roberto Soldado do Valencia por £ 26 milhões em 2013, na esperança de que ele levasse sua forma na La Liga para as costas inglesas. Soldado teve um registo impressionante em Espanha, mas a sua transferência para o norte de Londres acabou por ser um erro caro.

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Estatísticas no Tottenham:

– Participações: 52 (Premier League)

– Metas: 7

– Assistências: 6

 

As dificuldades de Soldado na frente do gol foram evidentes, já que ele marcou apenas sete gols em 52 jogos na Premier League, muitos deles vindos de pênaltis. A sua confiança diminuiu visivelmente e ele acabou por regressar a Espanha, não tendo conseguido causar o impacto esperado no Spurs.

4. Eliaquim Mangala para o Manchester City

Taxa de transferência: £ 42 milhões

De/Para: FC Porto para Manchester City

Ano: 2014

 

Em 2014, o Manchester City gastou £ 42 milhões para contratar o defesa-central francês Eliaquim Mangala ao FC Porto, tornando-o um dos defesas mais caros da época. Esperava-se que a transferência de Mangala solidificasse a defesa do City, mas acabou sendo um passo em falso significativo.

 

Estatísticas no Manchester City:

– Participações: 57 (Premier League)

– Metas: 0

– Assistências: 1

 

A passagem de Mangala pelo City foi marcada por inconsistências e erros. Ele lutou para se adaptar ao ritmo da Premier League e muitas vezes ficou fora de posição. Seguiram-se períodos de empréstimo e ele acabou deixando o clube, sem conseguir justificar sua taxa de transferência.

3. Ángel Di María para o Manchester United

 

Taxa de transferência: £ 59,7 milhões

De/até: Real Madrid para Manchester United

Ano: 2014

 

O Manchester United quebrou o recorde de transferências britânicas em 2014 ao contratar Ángel Di María do Real Madrid por £ 59,7 milhões. O extremo argentino chegou com grandes expectativas depois de ajudar o Real Madrid a conquistar a Liga dos Campeões. No entanto, sua passagem por Old Trafford foi curta e tumultuada, apesar das evidências de antes e depois de sua passagem pela Inglaterra de que ele é um jogador de futebol brilhante.

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Estatísticas no Manchester United:

– Participações: 27 (Premier League)

– Metas: 3

– Assistências: 10

 

Apesar de um início promissor, a forma de Di María piorou rapidamente e ele teve dificuldades para se adaptar às exigências físicas da Premier League. Seu relacionamento com o então técnico Louis van Gaal se deteriorou e ele partiu para o Paris Saint-Germain depois de apenas uma temporada, tornando esta transferência um erro caro para o United.

2. Andy Carroll para Liverpool

Taxa de transferência: £ 35 milhões

De/para: Newcastle United para Liverpool

Ano: 2011

 

 

No mesmo dia em que Torres partiu para o Chelsea, o Liverpool gastou £ 35 milhões com Andy Carroll, do Newcastle United, tornando-o o jogador de futebol britânico mais caro da época. Carroll mostrou-se promissor no Newcastle, mas lesões e inconsistências afetaram sua passagem pelo Liverpool.

 

Estatísticas no Liverpool:

– Participações: 44 (Premier League)

– Metas: 6

– Assistências: 3

 

O retorno de Carroll de apenas seis gols em 44 jogos na Premier League resumiu o fracasso da transferência. Sua falta de preparo físico e de forma levou o Liverpool a emprestá-lo ao West Ham United, antes de vendê-lo com prejuízo significativo.

1. Fernando Torres para o Chelsea

Taxa de transferência: £ 50 milhões

De/para: Liverpool para Chelsea

Ano: 2011

 

A transferência de Fernando Torres do Liverpool para o Chelsea foi uma das transferências mais esperadas de 2011. O Chelsea desembolsou o então recorde britânico de £ 50 milhões pelo espanhol. Torres foi um artilheiro prolífico no Liverpool, marcando 81 gols em 142 partidas. No entanto, sua forma diminuiu drasticamente após a mudança.

 

Estatísticas no Chelsea:

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– Participações: 110 (Premier League)

– Metas: 20

– Assistências: 10

 

 

Torres lutou para se reerguer em Stamford Bridge, marcando apenas 20 gols em 110 jogos na Premier League. Apesar de ter marcado alguns golos cruciais, incluindo um nas meias-finais da UEFA Champions League contra o Barcelona, o seu desempenho geral foi considerado uma desilusão dado o seu alto preço, bem como os níveis que alcançou pelo Liverpool antes da transferência para Londres.

Conclusão

Estas seis transferências destacam a natureza imprevisível do futebol e os riscos significativos envolvidos no mercado de transferências. Embora os clubes muitas vezes gastem muito na esperança de encontrar a peça que falta no quebra-cabeça, nem todas as transferências acontecem conforme o esperado. As elevadas taxas e os fracos retornos destas transferências servem como alertas tanto para os clubes como para os adeptos, lembrando-nos que mesmo as contratações mais promissoras podem transformar-se em erros dispendiosos.

 

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